Candidato quer fazer diferente e fazer melhor
O PSD prometia a apresentação dos candidatos às juntas e à assembleia municipal, mas o jantar que reuniu mais de seis centenas de pessoas, serviu, também, para que Júlio Vieira fizesse como que uma segunda apresentação da sua candidatura à Câmara.
A grande novidade foi a promessa de “fazer diferente e fazer melhor” no relacionamento com as juntas de freguesia.
“Vem aí um modelo de relacionamento diferente daquele em que para qualquer coisa é preciso ir beijar a mão do presidente da Câmara”, disse.
“Haverá um novo quadro de delegação de competências e financeiro e será criado um gabinete de apoio às juntas, que estará em permanente contacto com estas”, acrescentou.
Júlio Vieira garantiu, ainda, que as juntas “irão ter autonomia própria mas vai haver, apenas, um projecto de desenvolvimento a 10 anos para o concelho e não 13. No entanto, os presidentes “terão uma importância no desenvolvimento desse projecto, tão grande como a minha. Vamos fazer parte da mesma equipa porque só um burro não percebe que 13 pessoas pensam mais e trabalham mais que uma”, afirmou.
Vamos fazer diferente e fazer melhor
Para mostrar que o PSD “faz diferente e faz melhor”, disse que com ele “vão acabar as novelas sobre a localização do novo quartel dos bombeiros e da casa mortuária de Porto de Mós, que já duram há quatro anos ou cinco anos”.
“Não é aos bombeiros que cabe o ordenamento do território, por isso, seremos nós a escolher o local depois de ouvida a associação humanitária, a assembleia municipal e o executivo camarário. Vamos decidir e a novela vai acabar”, garantiu.
Vieira criticou também a câmara por “apesar das muitas opiniões contrárias à instalação da casa mortuária nas imediações da Praça Arménio Marques, insistir nesse projecto, colocando-a no coração da vila, em frente a uma praça onde se gastaram 300 mil euros para a requalificar no sentido de lhe dar vida. Afinal, coloca-se lá a morte. Ou é ironia ou distracção”, lamentou. O candidato social-democrata assegurou, ainda, que caso avance a construção da casa mortuária naquele lugar, esta “não será acabada”.
Segundo Júlio Vieira “a pior coisa que aconteceu nos últimos quatro anos foi terem instituído uma nova lei que diz que quem não é por mim, é contra mim”. Perante isso prometeu, também, fazer diferente e melhor.
Há medo em Porto de Mós
“Nunca me tinha sentido como senti ao estar no centro da vila a falar com uma pessoa e reparar que estava com medo que a vissem comigo. Isto 35 anos depois do 25 de Abril é inadmissível e eu assumo aqui o compromisso de que nem eu nem nenhum dos meus vereadores terá essa postura porque se a tiver, no outro dia, ou se demite ou é obrigado a demitir-se”, disse, sublinhando que “quem assume responsabilidades autárquicas tem de saber trabalhar e lidar com todos”.
Sem adiantar grandes pormenores, estabeleceu como a primeira e principal prioridade as pessoas dada a crise em que estamos com os sectores tradicionais do concelho a passar por enormes dificuldades, empresas a fechar e o desemprego a aumentar. Depois de em “2008 o desemprego ter aumentado cerca de 25 por cento e de já haver quase mil desempregados no concelho”, JúlioVieira criticou a ausência de políticas de apoio social para os desempregados, idosos e famílias com crianças, bem como de incentivos às empresas. “Eu não sou um neo-liberal, sou um social-democrata e um social-democrata tem sempre as pessoas no centro da sua acção e por isso a minha primeira preocupação vão ser as pessoas”, frisou.
Saul António Gomes é mandatário de Júlio Vieira
PSD apresenta candidatos às Juntas e à Assembleia Municipal
Depois de há cerca de 15 dias ter apresentado o seu cabeça-de-lista à Câmara, o PSD de Porto de Mós tornou públicos, na sexta-feira, 17, os nomes dos candidatos às juntas de freguesia e à Assembleia Municipal. A revelação foi feita no decorrer de um jantar que juntou mais de 600 pessoas numa unidade hoteleira de Alvados.
Em relação à equipa de autarcas actuais e aquela com que o PSD concorreu às últimas eleições regista-se uma renovação em cerca de 50 por cento. As principais “mexidas” acontecem nalgumas das freguesias de maior dimensão. Assim, há caras novas a concorrer a Mira de Aire, S. João, Juncal, Pedreiras, Calvaria de Cima e Alqueidão da Serra.
A novidade estende-se, também, ao cabeça-de-lista à Assembleia Municipal em que o candidato é Vírgilio Casimiro, empresário, de Mira de Aire, engenheiro civil de formação.
Durante este jantar foi, também, apresentado o mandatário de Júlio Vieira. Trata-se do historiador, Saul António Gomes, natural de Leiria mas com raízes familiares em Porto de Mós. O mandatário para a juventude será o advogado, Luís Monteiro.
Segundo o historiador, Porto de Mós teve desde sempre vocação para ser pólo aglutinador e de desenvolvimento de toda esta região, acreditando que Júlio Vieira está em condições de fazer com que o concelho volte a assumir esse “desígnio” histórico.
Outra ideia defendida é que se trata de “uma candidatura que extravasa os limites do PSD cativando pessoas de outras áreas que se revêem num projecto que visa unir os portomosenses e afirmar o concelho num contexto regional e nacional pela inovação e criatividade mas também pela preservação e “rentabilização” do seu património”.
O mandatário de Júlio Vieira defendeu igualmente uma forte aposta no turismo nas suas várias vertentes e considerou que os emigrantes podem desempenhar um papel importante na economia local. Saul Gomes quer, ainda, ver Porto de Mós a atrair visitantes e a fixar investidores.
Executivo de “déspotas hipoteticamente iluminados”
Olga Silvestre, a presidente da concelhia do PSD, desfez-se em elogios a Júlio Vieira e “arrasou” a governação socialista. “Este é o tempo de não perder mais tempo para colocar Porto de Mós na rota do desenvolvimento”, disse, explicando que o concelho “embarcou há quatro anos num mar de promessas mas não chegou a sair do cais. “Todos sabemos agora que essa viagem começou nas cabeças de alguns que se julgam iluminados e acabou no umbigo do executivo autárquico”, afirmou.
“O executivo PS foi tão somente um gestor de ocorrências, usando como método a retaliação sistemática, o afrontamento, a má educação, sempre que as ideias e projectos não tinham a sua marca ou o seu ritmo”, denunciou.
Perante o cenário que desenhou, disse que “os talentos, as ideias, os projectos, e muitas pessoas de valor na nossa comunidade sobreviveram a este executivo PS de déspotas hipoteticamente iluminados. Por causa delas, seremos sempre um partido que não vergará a cabeça perante vendedores de ilusões do nosso tempo, nem cederá a prometer o impossível de cumprir, nem a jogos de chantagem, nem a apoios a interesses egoístas”, prometeu.
A grande novidade foi a promessa de “fazer diferente e fazer melhor” no relacionamento com as juntas de freguesia.
“Vem aí um modelo de relacionamento diferente daquele em que para qualquer coisa é preciso ir beijar a mão do presidente da Câmara”, disse.
“Haverá um novo quadro de delegação de competências e financeiro e será criado um gabinete de apoio às juntas, que estará em permanente contacto com estas”, acrescentou.
Júlio Vieira garantiu, ainda, que as juntas “irão ter autonomia própria mas vai haver, apenas, um projecto de desenvolvimento a 10 anos para o concelho e não 13. No entanto, os presidentes “terão uma importância no desenvolvimento desse projecto, tão grande como a minha. Vamos fazer parte da mesma equipa porque só um burro não percebe que 13 pessoas pensam mais e trabalham mais que uma”, afirmou.
Vamos fazer diferente e fazer melhor
Para mostrar que o PSD “faz diferente e faz melhor”, disse que com ele “vão acabar as novelas sobre a localização do novo quartel dos bombeiros e da casa mortuária de Porto de Mós, que já duram há quatro anos ou cinco anos”.
“Não é aos bombeiros que cabe o ordenamento do território, por isso, seremos nós a escolher o local depois de ouvida a associação humanitária, a assembleia municipal e o executivo camarário. Vamos decidir e a novela vai acabar”, garantiu.
Vieira criticou também a câmara por “apesar das muitas opiniões contrárias à instalação da casa mortuária nas imediações da Praça Arménio Marques, insistir nesse projecto, colocando-a no coração da vila, em frente a uma praça onde se gastaram 300 mil euros para a requalificar no sentido de lhe dar vida. Afinal, coloca-se lá a morte. Ou é ironia ou distracção”, lamentou. O candidato social-democrata assegurou, ainda, que caso avance a construção da casa mortuária naquele lugar, esta “não será acabada”.
Segundo Júlio Vieira “a pior coisa que aconteceu nos últimos quatro anos foi terem instituído uma nova lei que diz que quem não é por mim, é contra mim”. Perante isso prometeu, também, fazer diferente e melhor.
Há medo em Porto de Mós
“Nunca me tinha sentido como senti ao estar no centro da vila a falar com uma pessoa e reparar que estava com medo que a vissem comigo. Isto 35 anos depois do 25 de Abril é inadmissível e eu assumo aqui o compromisso de que nem eu nem nenhum dos meus vereadores terá essa postura porque se a tiver, no outro dia, ou se demite ou é obrigado a demitir-se”, disse, sublinhando que “quem assume responsabilidades autárquicas tem de saber trabalhar e lidar com todos”.
Sem adiantar grandes pormenores, estabeleceu como a primeira e principal prioridade as pessoas dada a crise em que estamos com os sectores tradicionais do concelho a passar por enormes dificuldades, empresas a fechar e o desemprego a aumentar. Depois de em “2008 o desemprego ter aumentado cerca de 25 por cento e de já haver quase mil desempregados no concelho”, JúlioVieira criticou a ausência de políticas de apoio social para os desempregados, idosos e famílias com crianças, bem como de incentivos às empresas. “Eu não sou um neo-liberal, sou um social-democrata e um social-democrata tem sempre as pessoas no centro da sua acção e por isso a minha primeira preocupação vão ser as pessoas”, frisou.
Saul António Gomes é mandatário de Júlio Vieira
PSD apresenta candidatos às Juntas e à Assembleia Municipal
Depois de há cerca de 15 dias ter apresentado o seu cabeça-de-lista à Câmara, o PSD de Porto de Mós tornou públicos, na sexta-feira, 17, os nomes dos candidatos às juntas de freguesia e à Assembleia Municipal. A revelação foi feita no decorrer de um jantar que juntou mais de 600 pessoas numa unidade hoteleira de Alvados.
Em relação à equipa de autarcas actuais e aquela com que o PSD concorreu às últimas eleições regista-se uma renovação em cerca de 50 por cento. As principais “mexidas” acontecem nalgumas das freguesias de maior dimensão. Assim, há caras novas a concorrer a Mira de Aire, S. João, Juncal, Pedreiras, Calvaria de Cima e Alqueidão da Serra.
A novidade estende-se, também, ao cabeça-de-lista à Assembleia Municipal em que o candidato é Vírgilio Casimiro, empresário, de Mira de Aire, engenheiro civil de formação.
Durante este jantar foi, também, apresentado o mandatário de Júlio Vieira. Trata-se do historiador, Saul António Gomes, natural de Leiria mas com raízes familiares em Porto de Mós. O mandatário para a juventude será o advogado, Luís Monteiro.
Segundo o historiador, Porto de Mós teve desde sempre vocação para ser pólo aglutinador e de desenvolvimento de toda esta região, acreditando que Júlio Vieira está em condições de fazer com que o concelho volte a assumir esse “desígnio” histórico.
Outra ideia defendida é que se trata de “uma candidatura que extravasa os limites do PSD cativando pessoas de outras áreas que se revêem num projecto que visa unir os portomosenses e afirmar o concelho num contexto regional e nacional pela inovação e criatividade mas também pela preservação e “rentabilização” do seu património”.
O mandatário de Júlio Vieira defendeu igualmente uma forte aposta no turismo nas suas várias vertentes e considerou que os emigrantes podem desempenhar um papel importante na economia local. Saul Gomes quer, ainda, ver Porto de Mós a atrair visitantes e a fixar investidores.
Executivo de “déspotas hipoteticamente iluminados”
Olga Silvestre, a presidente da concelhia do PSD, desfez-se em elogios a Júlio Vieira e “arrasou” a governação socialista. “Este é o tempo de não perder mais tempo para colocar Porto de Mós na rota do desenvolvimento”, disse, explicando que o concelho “embarcou há quatro anos num mar de promessas mas não chegou a sair do cais. “Todos sabemos agora que essa viagem começou nas cabeças de alguns que se julgam iluminados e acabou no umbigo do executivo autárquico”, afirmou.
“O executivo PS foi tão somente um gestor de ocorrências, usando como método a retaliação sistemática, o afrontamento, a má educação, sempre que as ideias e projectos não tinham a sua marca ou o seu ritmo”, denunciou.
Perante o cenário que desenhou, disse que “os talentos, as ideias, os projectos, e muitas pessoas de valor na nossa comunidade sobreviveram a este executivo PS de déspotas hipoteticamente iluminados. Por causa delas, seremos sempre um partido que não vergará a cabeça perante vendedores de ilusões do nosso tempo, nem cederá a prometer o impossível de cumprir, nem a jogos de chantagem, nem a apoios a interesses egoístas”, prometeu.
Os escolhidos para as Juntas
Alcaria – Benvinda Januário - (Professora)
Alvados – António Fernando Pardal- (Técnico de Natação)
Arrimal – Manuel Carvalho Amado – (comerciante)
Alqueidão da Serra – José Perfeito Cordeiro – (Comerciante)
Calvaria de Cima – Olímpio Fernandes Pereira – (Empresário)
Juncal – José Fernando Santiago – (Técnico Comercial)
Mendiga – Arlindo Manuel Cordeiro Ferreira – Enc. Obras
Mira de Aire – António José Capaz Ferreira – (Administrativo)
Pedreiras – António Rogério Oliveira Vieira – (Técnico Oficial de Contas)
S.Bento – Manuel Paulo Mena - (Produtor Agrícola)
S. João – José Gomes dos Santos – (Administrativo)
S. Pedro – José Carlos Miguel – (Administrativo)
S. Ventoso – Carlos Manuel Neto Venda – (Técnico Oficial de Contas)
Alcaria – Benvinda Januário - (Professora)
Alvados – António Fernando Pardal- (Técnico de Natação)
Arrimal – Manuel Carvalho Amado – (comerciante)
Alqueidão da Serra – José Perfeito Cordeiro – (Comerciante)
Calvaria de Cima – Olímpio Fernandes Pereira – (Empresário)
Juncal – José Fernando Santiago – (Técnico Comercial)
Mendiga – Arlindo Manuel Cordeiro Ferreira – Enc. Obras
Mira de Aire – António José Capaz Ferreira – (Administrativo)
Pedreiras – António Rogério Oliveira Vieira – (Técnico Oficial de Contas)
S.Bento – Manuel Paulo Mena - (Produtor Agrícola)
S. João – José Gomes dos Santos – (Administrativo)
S. Pedro – José Carlos Miguel – (Administrativo)
S. Ventoso – Carlos Manuel Neto Venda – (Técnico Oficial de Contas)